Não importa quantos medos coloca sobre mim.
Se consigo respirar, consigo lutar.
Me prende em um quarto de sussurros, mas cubro os ouvidos.
Tenta de toda maneira podar e travar, falha.
Só sinto o temor.
Treme por dentro, apesar de tentar se manter calmo.
O fogo sobe e esquenta por dentro das veias.
Nada pode parar.
O coração ainda bate com gritos.
Como um relógio descompassado, porém vivo.
Salvo minhas palavras e compasso.
Me enxergo em teus olhos, seu medo de sentir.
Só quero viver.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
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